Brasileiros reduzem consumo em razão da crise

ECONOMIA
10/07/2017

O levantamento feito em parceria com a Confederação Nacional e Dirigentes Lojistas (CNDL), com consumidores de todas as regiões, idades e classes sociais, revelou que um dos itens que sofreu cortes foi a alimentação fora de casa. Ele foi citado por seis em cada dez (57%) pessoas. Segundo o SPC Brasil, outros produtos e serviços que também deixaram de ser prioridades para o brasileiro foi a aquisição de roupas, calçados e assessórios (55%), idas a bares e restaurantes (53%), gastos com lazer e cultura, como cinema e teatro (51%), viagens (51%), idas a salões de beleza (50%) e a compra de itens supérfluos nos supermercados (50%).

Outro dado que demonstra o alcance da crise é que 57% dos brasileiros passaram a fazer bicos e trabalhos extras para complementar a renda da casa. O desemprego bateu à porta de 36% dos consumidores ouvidos e pouco mais de um terço (35%) precisou recorrer a empréstimos bancários ou ajuda de familiares para organizar o orçamento. Há ainda, 26% de entrevistados que para conseguir algum dinheiro tiveram de vender algum bem.

A pesquisa revelou também que os brasileiros não estão otimistas. Os consumidores não acreditam (46,6%) que a economia crescerá em 2017. Dentre os entrevistados que acreditam na dificuldade de realizar algum plano em 2017, os mais citados são a reserva de dinheiro (47,3%), a compra de um carro (37,5%), tratamentos odontológicos (33,8%), reforma da casa (33,6%), viagens (30,9%) e a compra de um imóvel (30,3%).  “Apesar de o ano ter registrado alguns ganhos na economia, como a desaceleração da inflação e a queda das taxas de juros, o consumidor continua imerso em um ambiente de poucas certezas, vendo o desemprego ainda crescer e a renda mais curta para consumir”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.  Veja aqui

 

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