O vereador Marquinho Silva (DEM) já havia espalhado que faria greve de fome por tempo indeterminado. Motivo para o ato: “o descaso e desrespeito do executivo municipal não só com a Câmara, mas com o povo de nossa cidade”, publicou em rede social.
Pois bem! Promessa feita. Promessa cumprida. Na manhã desta terça-feira (3), as 9 horas, o parlamentar municipal foi para a frente da sede do governo municipal iniciar a sua tão badalada greve de fome. Mas, o protesto do vereador não durou muito.
Após cerca de duas horas na frente do Palácio La Ravardiere, o parlamentar suspendeu o ato após ser chamado pelo secretário de governo JPinto e este lhe pediu que aguardasse a volta de Edivaldo Holanda Junior para alinharem os assuntos de interesse de São Luís. “Mediante a essa conversa e o apelo dos mesmos, resolvi adiar a greve até na segunda e guardar a reunião com o prefeito”, explicou.
Entrei em contato com o vereador para saber mais detalhes da greve the flash. Por mensagem ele disse que o protesto foi positivo pois já teve algumas demandas atendidas. “O governo autorizou a volta da linha de ônibus Vila Luizão/Cohama, já sinalizou a pauta da saúde e segunda-feira (9) vamos esperar a definição com relação a pauta da educação”, disse. Marquinho frisou que o que fez não foi um ato midiático e que a greve nada teve com “ele tá querendo aparecer” ou “chamar a atenção”, mas sim garantir que o governo municipal atenda as solicitações.
Demandas solicitadas pelo vereador e que não foram atendidas por Prefeito Edvaldo Holanda Junior:
* O não cumprimento do calendário escolar como preconiza a LDB, Lei Federal N 9.394/96, Art. 24, inciso I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por no mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado aos exames finais quando houver.
* A não garantia de reformas de qualidade nas escolas do município, (total abandono das escolas públicas);
* A não entrega dos 400 ônibus novos com ar condicionado como prometido, diante do sucateamento da frota.
* a não entrega do hospital da criança como prometido em campanha eleitoral pelo senhor prefeito;
* A não entrega da Maternidade da Cidade Operária.
* o não investimento em estratégia saúde na família, desestruturando a atenção básica.
* o esquecimento da área rural por parte do Executivo Municipal.