Câmara dos Deputados arquiva denúncia contra o presidente Michel Temer

NACIONAL
03/08/2017

Em meio a uma sessão marcada por protestos, mensagens de "Fora, Temer" e gritos de "Diretas já", troca de farpas e empurrões, a Câmara dos Deputados decidiu pelo arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer. Após mais de 12 horas de discussões, por 263 a favor do relatório e 227 contra, a denúncia da PGR foi rejeitada, em sessão realizada nesta quarta-feira, 2. 

O relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), de autoria do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendava a rejeição da denúncia da Procuradoria Geral da República por crime de corrupção passiva contra Temer, não passou na Câmara dos Deputados. Com a decisão favorável, o presidente terá que responder no Supremo Tribunal Federal (STF) somente após a conclusão do mandato, em 31 de dezembro de 2018.

Bancada maranhense

A maioria dos deputados federais maranhenses votou contra à admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer. Dos 18 parlamentares, 11 votaram “sim”, a favor do parecer que arquiva o processo, e 7 votaram “não”, pela continuidade da denúncia. Votaram pelo arquivamento os deputados Aluísio Mendes (PTN), André Fufuca (PP), Cleber Verde (PRB), Hildo Rocha (PMDB), João Marcelo Souza (PMDB), José Reinaldo (PSB), Junior Marreca (PEN), Juscelino Filho (DEM), Pedro Fernandes (PTB), Sarney Filho (PV) e Victor Mendes (PSD). Já os deputados Deoclides Macedo (PDT), Eliziane Gama (PPS), Luana Costa (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Waldir Maranhão (PP), Weverton Rocha (PDT) e Zé Carlos (PT), votaram contra Temer.

Presidente se pronuncia

O presidente Temer assistiu a sessão no seu gabinete e logo após oLogo após o encerramento desta ele fez um pronunciamento onde afirmou que seguirá em frente com as ações necessárias para concluir o trabalho que seu governo começou. Temer disse que o seu governo estava retirando o Brasil dá “mais grave crise econômica da nossa história” e que não descansará até 31 de dezembro de 2018, data final do término do seu governo. No pronunciamento, o presidente reafirmou que o país está pronto "para crescer ainda mais" e que aqueles que tentam dividir o Brasil erram. “Devemos todos nos dedicarmos a fazer um Brasil cada vez melhor. E eu reitero juntamente com a equipe do meu governo que farei isso a cada instante até o fim do meu mandato”.

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