A união faz a força. Maranhenses são confirmados no São João

CULTURA
07/06/2018

Depois que a população, classe artística, grupos culturais e a imprensa, na qual eu me incluo, criticaram o governo por ter contratado Agnaldo Timóteo para a festa junina e ter esquecido de Betto Pereira, Mano Borges, César Nascimento, o governador Flávio Dino e sua equipe voltaram atrás e chamaram os artistas para a mais tradicional festa dos maranhenses.

Valeu o ditado “a união faz força”. Foi essa união em torno da valorização dos artistas maranhenses que fez acontecer essa mudança. Depois das milhares de cobranças, o gestor e sua equipe perceberam que, mesmo contratando só 1% de artistas nacionais, e esquecendo daqueles que há anos fazem a cultura do estado, os maranhenses não iriam apoiar a falta de incentivo aos artistas locais.

E essa forte manifestação pela valorização da prata da casa foi tão positiva que o governador Flávio Dino garantiu que a festa junina será um sucesso: “Nossas festas juninas serão um imenso sucesso. Por conta da força da cultura do nosso povo, presente em 99% da programação dos arraiais, e os 1% de artistas de outros Estados que vem trazer outras vivências e pluralizar as atrações, para diferentes públicos”, afirmou em suas redes sociais.

Até o deputado Rogério Cafeteira, líder do governo, fez questão de ser o mensageiro da mudança e noticiou, em primeira mão, em seu Twitter, que o governo havia mudado de ideia. “Beto Pereira, Mano Borges, César Nascimento... todos confirmados no nosso São João. Amanhã o Sec Diego Galdino terá reunião com os grupos da Dança Portuguesa e, dessa forma, as atrações estarão todas confirmadas”, postou na tarde de quarta,6.

O secretário estadual de cultura e turismo, Diego Galdino, também se manifestou pelas redes sociais e fez até questão de publicar alguns dados sobre o São João deste ano. “Custo total com cachê: R$ 7.180.000, Cachê para atrações locais: R$ 6.672.000, Cachê para atrações de outros estados: R$ 508.000. Ou seja, 93% do nosso orçamento total de cachê será pra artistas maranhenses!”.

Nota da jornalista - Bom, o mais importante de toda essa discussão é que ganhou a cultura maranhense, ganhou os artistas maranhenses. Com certeza, toda essa movimentação da pessoas não tinha cunho político partidário, mas sim defender a identidade de um povo.

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