A diretora de estilo da Revista Vogue Brasil, Donata Meirelles, pediu demissão da importante magazine feminina. No cargo há 7 anos, ela entregou o cargo na noite desta quarta-feira), após ser duramente criticada por festa de aniversário realizada na Bahia.
Ela comunicou de sua decisão em uma mensagem, enviada a amigos. No comunicado afirmou que estava deixando a empresa "com tristeza no coração, mas com coragem e cabeça erguida". Donata afirmou que iniciava um após e que pedia “demissão da Vogue Brasil, uma publicação que ajudei a construir. Te amo Vogue, te amo desde jovenzinha”, escreveu.
Em sua conta no Instagram, a socialite apenas publicou uma imagem de um prozac e deu “Boa Noite”. Nada mais. Ela ainda limitou os comentários na publicação. Alguns amigos famosos como as blogueiras Lala Rudge e Thassia Naves, o maquiador Fernando Torquato, as cantoras Simaria e Elba Ramalho, o estilista Dudu Bertholini deixaram apoio através de emojis, somente isso.
Comunicado oficial
A Vogue confirmou oficialmente a saída de Donata Meirelles através de comunicado oficial. "Durante seus sete anos como diretora de estilo da Vogue Brasil, Donata Meirelles ajudou a transformar a revista numa das mais importantes Vogues do mundo. Com seu senso de estilo único, que capta como ninguém o dinamismo da mulher brasileira, Donata deu nova energia às páginas de Vogue. Respeitamos sua decisão e seremos eternamente gratos por todo o carinho e talento que dedicou a cada página que editou."
Entenda a demissão
Tudo começou quando na sexta-feira, 8, fotos da festa comemorativa de 50 anos de Donata Meirelles, realizada no Palácio a Redenção, em Salvador, começaram a circular nas redes sociais causando polêmica entre os internautas.
As imagens mostravam a aniversariante e convidados sentados em uma cadeira e rodeados por recepcionistas negras, vestidas em trajes brancos. Donata foi acusada de racismo e de usar as mulheres. Nas redes sociais, as imagens foram classificadas como racista e vários ativistas de movimentos raciais argumentaram que os trajes das mulheres e os objetos da cena remetiam ao período do colonial do Brasil, no qual a escravidão era vigente.